A palestrante e mediadora Vanessa Souza da Silva foi a convidada do Grupo de Estudo da CEJA Pelotas – Comissão Especial do Jovem Advogado na sexta-feira (27). Ao abordar o tema “Mediação no Direito de Família”, ela explicou que essa área de atuação é muito propícia para a busca de conciliação sem precisar de um processo litigioso, o que diminui em meses o tempo de resolução do conflito. Entre as questões familiares que chegam à mediação particular ou ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, os mais comuns são inventário, divórcio, alienação parental, pensão alimentícia e guarda de menores.
Para Silva, é sempre bom lembrar que o mediador não substitui o trabalho do advogado, apenas complementa ao buscar um novo olhar sobre o processo na procura por uma solução satisfatória para todos os envolvidos. “A nossa ideologia é ganhador – ganhador, o que significa que na mediação uma parte não precisa perder para outra ganhar, nossa meta é achar uma solução que atenda as expectativas de todos os lados”, explicou.
A mediação pode ser usada em processos já em andamento ou antes mesmo de iniciá-lo. Após uma das partes requerer a mediação, a outra recebe uma carta convite. Se aceita, são marcadas sessões de mediação individuais e coletivas. Ao chegar a um acordo, é redigido um termo de entendimento que é homologado em um mês. “A mediação funciona porque nós oferecemos um espaços para as pessoas falarem e serem ouvidas, o que as deixa confortáveis para conversar sobre pontos que não seriam abordados com advogados ou em uma audiência”, pontuou a convidada.
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